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O protocolo que organiza a internet.
HTTP não foi o primeiro protocolo a organizar como se fazia o envio organizado de informação na internet, mas foi o primeiro a ser aceito por todos. Inicialmente ele definia somente um meio rápido de requisitar conteúdo de um servidor, mas conforme o uso dos servidores foi aumentando e se desenvolvendo ele também fez o mesmo.
Ele funciona com um conjunto de regras para uma boa comunicação entre um usuário e um servidor. Começando pelo cabeçalho (header), que define quem está fazendo o pedido, qual a versão do protocolo está sendo usado, qual tipo de equipamento está fazendo o pedido, o que ele espera como resposta e qual é o método do pedido. A maior parte é de rápido entendimento, a única parte exclusiva do HTTP mesmo são os métodos: GET, POST, PUT, DELETE, OPTIONS e PATCH; sendo os mais usados o GET e o POST.
O método GET geralmente é para requisições de uma página, que pode conter algum indicativo de filtro ou informação rápida que vai diretamente no endereço a ser acessado, ex.: google.com/search?q=http;
Já o POST é mais utilizado quando se necessita enviar uma informação ao servidor, neste caso o endereço do servidor se mantém o mesmo mas o conteúdo é encapsulado no corpo da mensagem.
Com a normalização de certas práticas o que me ajuda a diferenciar os dois métodos na verdade é se o conteúdo que estou tentando acessar é de domínio público ou privado. Se for público então geralmente vai ser GET e se for algo privado então eu vou precisar enviar uma comprovação de que eu tenho permissão para acessar aquele conteúdo, para se ter o mínimo de segurança é usado o POST por conta da possibilidade de se passar informação no corpo da requisição e não no endereço dela, assim mesmo que eu esteja acessando uma página qualquer, eu vou estar fazendo um POST e não um GET.
Outra informação importante que o HTTP introduziu foi o uso de códigos para identificar como aquela requisição foi recebida. Ela se dá através de números que vão do 100 ao 599 e existem 5 separações das respostas: informativas (100-199), sucesso (200-299), redirecionamento (300-399), erro do cliente (400-499) e erro do servidor (500-599).
As quatro mais conhecidas são a de "OK" com número 200, que é o esperado ao se entrar em uma página qualquer, "Moved Permanently" com o número 301, quando você está sendo redirecionado para o endereço correto, "Not Found" com o número 404, quando uma página não foi encontrada, tanto por ter digitado o endereço errado quanto por ter sido removida daquele site, e por fim o terrível "Internal Server Error" com o número 500, que de longe é o pior de todos os erros, por ser apenas um aviso de erro dizendo que existe um erro e mais nada.
O certificado SSL define que o conteúdo de uma conexão HTTP vai ser criptografado e que ele está sendo certificado por alguém, tornando o HTTP em HTTPS. Em alguns navegadores é possível ver um cadeado simbolizando se aquele endereço que você está tentando acessar possiu ou não este certificado, e quando ele não tem em geral você é avisado que aquele site é inseguro.
Mas o SSL realmente é seguro? Bom, o que pode realmente ser dito é que ele é tão seguro quanto o servidor que você está acessando é seguro. Isto porque o SSL não impede de que você esteja acessando um servidor que vai trabalhar de forma desonesta com você e com suas informações, a única coisa que ele faz é garantir que você vai ter a informação que você está passando para aquele servidor criptografada, mas depois que ela chega, é o servidor que decide o que fazer com ela.
E sobre a certificação, ele pode estar sendo certificado tanto pela Cloudflare, que é uma das maiores empresas nesse ramo ou ser um sertificado de certificação próprio, sem confirmação alguma sobre a idoneidade daquela empresa ou pessoa que a está assinando.
Além desses 3 pontos ainda existe uma infinidade de coisas que o protocolo foi acrescentando ao longo do tempo para se adequar ao uso cada vez mais implacável da internet. Hoje provavelmente o nome dele estaria incorreto, porque o uso está mais para multimídia do que para um hipertexto (mais que um texto?), mas já está meio tarde para mudar. Mesmo assim é um ótimo protocolo que se moderniza sempre que necessário.
Espero ter acrescentado no seu entendimento sobre o assunto! Até! 👋